Lendo
os textos propostos para estudo, destaquei alguns apontamentos interessantes
sobre os dois autores focalizados:
Para
Heidegger, destaca-se a ideia de que a
técnica não é a mesma coisa que a essência da técnica, antes diferem-se. Mas
também, a técnica não pode ser
considerada um ‘meio’, pois, quanto mais
se pretende dominar a técnica, mais ela ameaça escapar de nossos domínios.
Logo, a técnica não pode ser apenas um meio. E pode-se entrar no âmbito da
essência da técnica e saímos da ideia de que a técnica se fundamenta em uma
instrumentalização. Sob esta perspectiva, recorre-se a dois
enunciados para tentar responder à
essa questão:
1 - a técnica é um meio para fins;
2 - a técnica é um fazer do homem. As duas determinações da técnica estão correlacionadas, e estabelecer fins, arranjar e empregar os meios de como chegar a eles, constitui um fazer humano.
1 - a técnica é um meio para fins;
2 - a técnica é um fazer do homem. As duas determinações da técnica estão correlacionadas, e estabelecer fins, arranjar e empregar os meios de como chegar a eles, constitui um fazer humano.
Para
Simondon,
é possível estabelecer distinções entre esses campos e criar um estudos que focalizam a gênese e a genealogia
dos
objetos técnicos e naturais, considerando ‘campo científico
como o
conjunto de leis criado para categorizar e sistematizar a natureza das coisas,
a partir dele construirmos nossa leitura do mundo e também planificamos nossa
tecnicidade e tecnologia’. Nisso o autor estabelece diferenças entre objeto
técnico concreto e objetos naturais vivos estabelecendo
relações que se fundem na cultura, ou seja, partindo do campo científico à
sua concretização e se inserindo dentro
da cultura, numa tentativa de superação da alienação psico-fisiológica.
Numa
contextualização à realidade que se estabelecera à partir do século XX até
nossos dias atuais, as tecnologias avançaram de tal forma que a vida do ser
humano está intimamente ligada às tecnologias,
com o surgimento de ecossistemas tecnológicos que é terminantemente
difícil imaginar a vida do homem sem as tecnologias, mas ao mesmo tempo, é importante pensar esta
relação que estabeleça uma utilização das mesmas sem se tornar um ‘escravo’ das
tecnologias mas que possa usufruir delas de forma profícua e inteligente.
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