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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Webquest TECNOLOGIAS X EDUCAÇÃO



1.INTRODUÇÃO
  •  À partir do material referencial que foi apresentado no Curso de Especialização: DIMENSÕES DA HUMANIZAÇÃO: Filosofia, Psicanálise e Medicina, por meio de textos afins e uma série de vídeos complementares sobre a cibercultura, a comunicação sincrona e assincrona, inclusive, um deles traz o professor  André Lemos, da Universidade Federal da Bahia, que efetua um diálogo bem claro e objetivo acerca do tema abordado: cibercultura. O professora conceitua e  abordando a questão das tecnologias em sala de aula e as possibilidades que ela tráz para a democratização do ensino..


quarta-feira, 12 de novembro de 2014

TÉCNICAS X EDUCAÇÃO

             O(s) lugar(es) da técnica na educação  



As questões sobre ciberespaço, cibercultura vêm sendo muito discutidas em busca de um entendimento e de uma apropriação desses novos saberes que nos instrumentalizam em função de seu uso, de nossa autonomia dentro dessa nova realidade (a realidade virtual). Após a leitura do texto sugerido, “Um caso na Cibercultura”, percebe-se que, que no Ciberespaço, os limites comunicacionais se tornam ilimitados (uma vez que a comunicação se faz tanto de forma síncrona como assíncrona, e abarcam uma dimensão contínua e permanente de trocas, assimilações e (dês)construções de elementos culturais, que revelam-se como inovadoras possibilidades reflexivas no âmbito desse um novo espaço de relações, definindo novos espaços e tempos de aprendizagens.
Indubitavelmente, a condição e possibilidades da educação em meio ao universo informacional da cibercultura, segundo Lévy (1999b, p.157), deve estar “fundada em uma análise prévia da mutação contemporânea com o saber”. O saber já não é algo estático, fixo, estanque; é antes um fluxo em contínuo transformar-se.
Vale ressaltar, que esse transformar-se se dá graças a essa dinâmica de incorporação de novas tecnologias nas práticas educativas não garantem, por si só as mudanças almejadas, faz-se, portanto, necessário o amadurecimento intelectual, emocional e comunicacional tanto do professor (articulador) capaz de ajudar os alunos na construção de seus modos de aprender, aprendendo a aprender, como do aluno, que certamente, deve assumir uma postura investigativa, lembrando que, segundo palavras do Professor Andre Lemos (vídeo indicado para análise), "não devemos ficar reféns de equipamentos".
Logo, deve haver uma  problematização de seus pontos cruciais a fim de produzir e fazer com que produzam  teorias, pensamentos e atitudes que, (em consonância com o que foi lido e visualizado no material de referência), se possa compreender que não há tecnologia que resolva a questão da educação. Que a educação deve ser uma dinâmica entre pares (reais e/ou virtuais, que visam comumente uma nova dimensão de saberes, os quais definem mudança de comportamentos, atitudes, desenvolvimento de competências, habilidades e aptidões na apreensão dessa nova realidade e cultura em função de sua humanização.
Dessa forma, pondera-se que a educação na atualidade, em específico a EAD, propõe uma assimilação desses recursos e tecnologias virtuais (virtualização) no que tange à leitura, videoconferências, análise de vídeos, participação nos fóruns, na utilização massiva da comunicação síncrona e assíncrona, com a expressa  proposta de que o aluno crie autonomia para conduzir os estudos. Mas tudo isso com a intermediação e apoio dos tutores e de professores por meio de web-conferências.
A grosso modo, pode-se dizer que a revolução tecnológica acontece para facilitar a vida do ser humano, favorecendo nas atividades cotidianas, eliminando as barreiras de espaço e tempo, diminuindo distâncias, globalizando informações. Mas, em um país onde a maior parte da educação  ainda caracteriza-se com aspectos tradicionalista, os professores necessitam de mais formações para estarem instrumentalizados para lidarem com essas novas tecnologias e cultura virtual, para os  novos desafios,tornando-se cada vez mais  participativos numa linguagem mais digital.
O que se vê, em muitas escolas da rede pública, são laboratórios de informáticas, salas aparatadas de computadores,internet e os recursos virtuais que não são utilizadas da forma proficiente que seria esperada, pois o professor não tem conhecimento, não domina seus recursos.

* O que é ciberecultura?




terça-feira, 11 de novembro de 2014

Humanização, desumanização e técnica







Lendo os textos propostos para estudo, destaquei alguns apontamentos interessantes sobre os dois autores focalizados: 
Para  Heidegger, destaca-se a ideia de que a técnica não é a mesma coisa que a essência da técnica, antes diferem-se. Mas também, a técnica  não pode ser considerada um ‘meio’,  pois, quanto mais se pretende dominar a técnica, mais ela ameaça escapar de nossos domínios. Logo, a técnica não pode ser apenas um meio. E pode-se entrar no âmbito da essência da técnica e saímos da ideia de que a técnica se fundamenta em uma instrumentalização.  Sob esta perspectiva, recorre-se a dois enunciados  para tentar responder  à essa questão:  
1 - a técnica é um meio para fins; 
2 - a técnica é um fazer do homem. As duas determinações da técnica estão correlacionadas, e estabelecer fins, arranjar e empregar os meios  de como chegar a eles, constitui um fazer humano.  

Para Simondon, é possível estabelecer distinções entre esses campos e criar um  estudos que focalizam a gênese e a genealogia dos objetos técnicos e naturais, considerando ‘campo científico como o conjunto de leis criado para categorizar e sistematizar a natureza das coisas, a partir dele construirmos nossa leitura do mundo e também planificamos nossa tecnicidade e tecnologia’. Nisso o autor estabelece diferenças entre objeto técnico concreto  e  objetos naturais vivos estabelecendo relações que se fundem na cultura, ou seja, partindo do campo científico à sua concretização e se inserindo  dentro da cultura, numa tentativa de superação da alienação psico-fisiológica.
Numa contextualização à realidade que se estabelecera à partir do século XX até nossos dias atuais, as tecnologias avançaram de tal forma que a vida do ser humano está intimamente ligada às tecnologias,  com o surgimento de ecossistemas tecnológicos que é terminantemente difícil imaginar a vida do homem sem as tecnologias, mas  ao mesmo tempo, é importante pensar esta relação que estabeleça uma utilização das mesmas sem se tornar um ‘escravo’ das tecnologias mas que possa usufruir delas de forma profícua e inteligente.